O conceito adotado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (United Nations Framework Convention on Climate Change) faz uma distinção, reconhecendo como alteração climática aquela que pode ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana, por um período prolongado, que altera a composição da atmosfera global e que se soma à mudança provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis.
A queima de combustíveis fósseis gera emissões de gases de efeito estufa que agem como um grande cobertor em torno da terra, retendo o calor do sol e aumentando, consequentemente, as temperaturas. Os usos de gasolina para veículos, carvão para aquecer um prédio e o desmatamento de florestas e queimadas interferem diretamente nas mudanças climáticas por causa do dióxido de carbono e metano liberados nessas ações.
A Terra é como um sistema, onde tudo está conectado e, qualquer mudança, mesmo que pequena, influencia mudanças em outros conjuntos trazendo consequências climáticas que não serão positivas para o planeta, como secas, escassez de água, aumento do nível do mar, inundações, tempestades e declínio da biodiversidade tão importante para a vida.
Muitas soluções podem oferecer benefícios para melhorias em nossas vidas e proteção ao meio ambiente, principalmente seguindo os acordos globais como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e o acordo de Paris, que focam em três grandes ações: redução das emissões, adaptações aos impactos climáticos e financiamento dos ajustes necessários.
É mandatório pensar em mudar os sistemas de energia de combustíveis fósseis para renováveis, como eólica ou solar, que ajudará a reduzir as emissões que aceleram as mudanças climáticas e devemos começar a planejar essas ações agora para recuperar a saúde do nosso planeta.