Confira o depoimento do Francine Ramalho de Aguiar, Secretaria Executiva do Instituto Humanitário Florescer da Serra, sobre o município de Eng. Paulo de Frontin/RJ.
Como era tratada a conservação da Mata Atlântica antes da elaboração do PMMA?
Pela população – da mesma forma que é tratada hoje. Dissociado de suas vidas.
Pelos participantes do Plano – da mesma forma que tratamos hoje. Continuamos otimista e esperançosos quanto a mudanças eficientes e eficazes que vem colaborar com a melhoria da gestão ambiental municipal.
Qual a participação e importância do Comitê Guandu na elaboração do PMMA para o município?
Sendo um órgão de controle social que delimita o território por meio de bacias hidrográficas, vejo como estratégico a pauta de elaboração de planos seguirem esta lógica uma vez que a construção destes planos levará em consideração as causas e efeitos das ações geradas no âmbito da bacia hidrográfica ainda que o plano seja municipal.
O processo de construção do PMMA de Engenheiro Paulo de Frontin já gerou algum ganho para o município?
Não.
Quais oportunidades atuais e futuras o PMMA de Engenheiro Paulo de Frontin pode trazer aos Frontinenses?
Ter um documento norteador das ações ambientais, possibilitar/facilitar a captação de recursos, ser reconhecido como um município que detêm alto percentual de produção de água e floresta no Estado do Rio de Janeiro.
De que maneira os municípios vizinhos podem auxiliar na construção do PMMA de Engenheiro Paulo de Frontin?
Cumprindo com os seus planos municipais.
Quais benefícios o PMMA pode trazer ao município além da conservação da Mata Atlântica?
Geração de trabalho e renda gerado a partir de sua execução, tais como a restauração florestal. O aumento dos recursos advindos do ICMS ecológico a partir da criação de UC e/ou elaboração os planos de manejo, dentre outros.
Como você vê a Mata Atlântica em Engenheiro Paulo de Frontin em 10 anos?
Tenho esperança que ela seja conservada com a ajuda de outros entes que não seja o poder público local somente. É preciso que outros agentes façam a parte deles já que o poder público sofre influência política e econômica que leva muitas vezes a não dar a floresta o valor que ela merece.