Confira o depoimento do Jonathas A.R. Gonçalves, Gestor da APA Alto Piraí, sobre o município de Rio Claro/RJ.
Como era tratada a conservação da Mata Atlântica antes da elaboração do PMMA?
Em Rio Claro, desde 20, as ações de conservação da Mata Atlântica são desenvolvidas através do PSA – Programa Produtores de Água e Floresta, atualmente o projeto tem contrato com 70 proprietários rurais, totalizando aproximadamente 4.562 ha de áreas destinadas à conservação e 564 ha à restauração, ultrapassando as metas estabelecidas inicialmente. Outra iniciativa muito importante, foi a compensação financeira aos donos de RPPN’s, desta vez, com recursos do FUMDEMA, iniciativa esta que visa estimular a criação de unidades de conservação no território municipal. Além das ações citadas acima, o município possui em seu quadro de técnico 02 guardas, 03 fiscais ambientais e um coordenador da guarda ambiental para exercerem a fiscalização.
Qual a participação e importância do Comitê Guandu na elaboração do PMMA para o município?
Vemos o PMMA como uma grande ferramenta de auxílio para consolidar um trabalho árduo como é a preservação da Mata Atlântica, o Comitê é quem proporciona a realização do projeto e nos incentiva a se empenhar para o desenvolvimento do mesmo.
O processo de construção do PMMA de Rio Claro já gerou algum ganho para o município?
Atualmente usamos das análises para levantar o quadro presente e ver diretrizes para seguir os próximos passos.
De que maneira os municípios vizinhos podem auxiliar na construção do PMMA de Rio Claro?
Trabalhando seus programas e ajudando na preservação.
Quais benefícios o PMMA pode trazer ao município além da conservação da Mata Atlântica?
Uma conscientização ambiental a todos.
Como você vê a Mata Atlântica em Rio Claro em 10 anos?
Em dez anos esperamos colher os resultados das atividades desenvolvidas no momento. Temos um grande exemplo, em Rio Claro foi criada a primeira RPPN federal no Estado e hoje estamos próximos da criação de mais 3 dentro de nosso território.